quarta-feira, 24 de agosto de 2011

LUIS AMIM

Nasceu em 1959 na Fajã da Ovelha, Calheta, Madeira

Estudos:
     
Frequentou o atelier livre do Instituto Superior de Artes Plásticas da  
Madeira,  1981 | 85, como aluno Extraordinário estudando.
Gravura e Desenho entre 1982 e1983; Fotografia de Laboratório entre 
1985 | 86.

Vive e trabalha em Lisboa


Homenagem.


Nasci na Fajã da Ovelha e vivi na Ponta do Pargo.
Tenho como referência na minha vida os meus primeiros anos de existência no campo, durante a minha infância e parte da minha adolescência
vivi, convivi e participei nos rituais do campo com as pessoas destas freguesias em que lhes chamo de minhas gentes.

Estas gentes simples e humanas eram ricas na sua cultura e conhecimentos ancestrais que foram passados de geração em geração.

Adquiri assim por transmissão o meu maior património humano da minha gente. É com este património de convivência que tive, que me dá a calma, o equilíbrio e a harmonia para criar arte e também para viver no meio urbano turbulento, caótico, excêntrico e contraditório que é a vida na Capital.

A homenagem que presto às minhas gentes principalmente as do passado não é nenhum saudosismo mas sim um simples obrigado.

Nesta obra que é abstracta, representa simbolicamente as minhas gentes, nela expressa também uma espiritualidade ancestral, diria mesmo gótica, imaginemos portanto que estamos dentro de um monumento Gótico a sentir toda a sua comunicabilidade, que ele tem de nos elevar os espíritos aos céus. Pois bem, esta obra aqui exposta seria por ventura um dos seus vitrais que emana a sua luz envolvendo o espectador no seu retiro espiritual.

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